domingo, 26 de setembro de 2010

High heels

Coloque um salto alto. Olhe-se no espelho. Reparou como ele te deixa com mais postura e com um ar de mulher poderosa?
Futilidade? Talvez. Mas funciona.
Observe bem seus passos firmes para não tropeçar, sua concentração para não caminhar torto e principalmente, a atenção em você mesma.
Às vezes é muito difícil parar e analisar o que de fato estamos sendo para nós mesmos. O fácil é viver como uma máquina que apertamos o botão às 6 e desligamos às 22. Não deixe que isso aconteça com você.
Permita um olhar a mais no espelho, um pensamento a mais antes de tomar certas atitudes, maiores conselhos, maiores progressos, maior alegria e maior confiança.
Projete para o mundo o que há de melhor. Tenho certeza que a recíproca será verdadeira.
Mantenha-se sempre acima do mal e abraçada ao bem. Não permita que um paralelepído te faça perder o salto. Fique atenta, muitas coisas estão acontecendo a sua volta e você não foi capaz de reparar.
Não aposte sempre no preto, porque é mais fácil de combinar com suas roupas. Acredite também em alguns tons diferentes, pois a rotina cansa o ser humano.
Quando seus pés estiverem cansados, pare e tire uma soneca.
Afinal, na horizontal somos todos do mesmo tamanho e nada fará você cair.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Mediocridade não me interessa

Deveria ter vergonha de gastar lágrimas com certas pessoas pedantes. Sabe por quê?
Ser feliz é muito melhor!
Eu tenho sonhos maiores, não quero me contentar com pouco. Não nasci e me dediquei tanto para me contentar com uma vida medíocre. Não me esforcei e me perdi em livros tantas vezes para perder meu foco.
Hoje decidi que a vida me deu as melhores coisas: tenho um tesouro em minha casa que posso chamar de mãe, tenho os melhores amigos, ganhei de presente algumas pessoas maravilhosas, tenho um anjo que posso chamar de Dad, famílias que me acolhem e uma força que eu nem acredito.
É egoísmo da minha parte acreditar que Deus está sendo injusto. Pelo contrário, Ele só está me guiando para a felicidade plena.
Às vezes a dor é tão grande que nos cega. Mas hoje troquei as lentes e percebi que nada tem mais valor do que a minha garra, a minha determinação.
Ninguém tem e nunca terá o poder de me derrubar, sentimentos triste virão. Entretanto, não tenho dúvidas que serão breves e que, as pessoas que eu amo precisam de mim, precisam do meu "Bom Dia" às 7 da manhã e precisam que eu durma às 22 hrs, para que elas riam do meu jeito soneca.

Amores e amoras,
obrigada por existirem.
Sem vocês eu seria só mais uma!

E tenho dito!

domingo, 19 de setembro de 2010

A (revira)volta

Escondi-me atrás de uma capa. Reduzi-me a casulo. Acreditei na minha própria atuação. Mas um dia ele mudou tudo. Ele que não sai. Ele que mexe e me (re)mexe.
Doeu, gritei, esperniei, praguejei. Ao mesmo tempo, sonhei, gaguejei, declarei, suspirei.
Maldita confusão cerebral. Maldito coração acelerado.
Meu erro foi querer ter sonho individual? Meu acerto foi tentar mais uma vez?
Pecado. É como estar de dieta e, por dois instantes, comer uma barra de chocolate. Ir ao ápice e depois sentir culpa.
Batendo na mesma nota. Notas, na verdade. A música não mudou, o sentimento só adormeceu. O desejo é prazer, prazer sentimental. Acabou o acordo. Ele voltou.
Dentro da imensidão da vida, ele ainda é novo demais. Compararia a uma criança, com vontades que não dá para entender, com preocupações menores, com pureza e que a cada dia, descobre um significado novo.
Para estar junto, não é preciso estar perto. Talvez o que nos una seja a vontade de não querer mais.
Vontade dá e passa. Mas Ele, ele não quer ir embora.

Ele que se chama amor. Amor com sabor de fruta mordida.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Auto-avaliação

Avaliei minha condição de vida.
Apaguei minha autoridade e aceitei maiores críticas.
Alcancei uma maior certeza do que seria ideal para o meu mundo sentimental. Me ocupei de tarefas e achei que ter muita responsabilidade seria uma alternativa correta para as decepções do amor. Enganei-me.
Responsabilidade não traz cafuné, abraço com característica peculiar, beijo com gosto doce ou brigas com tom de paixão avassaladora.
Fugir até resolve, porém não completa o todo.
Acumular funções me engrandece enquanto pessoa para a sociedade em que me insiro. Sinto-me feliz e útil. Aliás, utilidade sempre foi um objetivo de vida, uma perseguição. Tenho fixação em correr atrás dos meus objetivos.
Entretanto, dentro dessa minha obstinação, acabei por me tornar alguém frio, traumatizado e calculista. Penso demais, avalio demais, subestimo demais e arranjo problemas demais.
Problemas esses que não consigo enxergar em mim, os transpasso para o outro.
Há muito tempo, procuro em alguém aquilo que eu mesma não consegui achar em mim.
Uma visão mais amena de relacionamentos, uma visão menos carregada de decepção do amor.
Não enxergo em mim uma alma que consegue se entregar. Não mais.
Busco no outro a superação que ainda não consegui na minha própria vida.
Na verdade, busco algo que me faça querer superar.
Inspire-me mais. Faça-me expirar tudo o que me impede agora.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Pronome Reflexivo

Good Morning!
Assim começou os dias de descanso de mais um feriado prolongado. Posso ressaltar sem receio que esses dias foram muito além do que eu poderia imaginar.
O momento estrada foi um dos mais tranqüilos. Quero dizer aqui, sem muita emoção.
(Mayara, você dirige muito bem!)
No primeiro destino, alguns copos daquela bebida amarelada e espuma branca. Caldo de feijão e alguma carne.
Sem muita aventura, tudo acontecia normalmente.
O segundo destino trouxe uma dose de aventura.
As luzes pareciam inspirar a provocação, provocação essa atrelada a algumas mulheres com inspiração já elevada.
O destino dois deu lugar ao terceiro. Mas na verdade, diria que o terceiro estava mais para entrada de intervenção humanitária sem autorização prévia do governo. Resultado? Inquietação. 45 minutos de provocação, gargalhadas maléficas e um clima de tensão. 24 potinhos metálicos se perderam e a história em detalhes é uma das melhores já vividas.
Voltaria ao destino 2.
As luzes estavam mais embriagadas que antes, as letras das músicas pareciam tocar enormemente ao coração. Porém nada que se comparasse ao dia seguinte.
O dia seguinte foi uma verdadeira furada, diria eu.
Isso porque nos iludimos com um show de som pouco reconhecível e de músicas que só machucam mais certas feridas. Concluindo: desnecessário.
Depois, mais uma confirmação de poder feminino, a tal história do balão e, no fim, a tão conhecida faceta de telefonista. Haja paciência! 12 minutos se tornaram suficientes para irritação mútua entre três pessoas. Na verdade seriam dois pares, só que no meio existe apenas uma alma provocadora.
Dia 3: preguiça enorme, pipoca, cachorro quente e muita conversa. Tudo muito calmo. Até que a noite chega.
O som do feriado retorna com força total e dessa vez, a bebida amarelada ficou mais clarinha. Foi o bastante.
Corpos se cruzaram, sorrisos foram trocados, estrelas foram descobertas e comida de origem duvidosa foi ingerida.
Chegamos à terça-feira. Dia nublado, com pouca energia e pessimismo no coração. Entretanto, o dia foi preenchido de forma a ter programa que resgata energia- aqueles em que a atração principal é a natureza- e a neblina deu uma clareada.
Um sanduíche saudável, uma preguiça confortada no colo de uma cama e sorriso de uma criança.
Casa, cama e foi assim que aconteceu (...)

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Teoria dos jogos

Incrível como nesse jogo o limite é a dupla.
Há sempre um dilema embutido nesse jogo de relacionamentos.

1ª jogada) Contato visual
Ele pensa: Gata! Vou chegar.
Ela pensa: Hummm... Bonitinho

2ª jogada) A fala
Ele se aproxima: Oi! Posso falar com você?
Ela retruca: É ... pode ser

3ª jogada) Conversa
Ele: Você é linda, não sei como pode estar sozinha aqui.
Ela: hahaha

4ª jogada) O beijo
Ele e ela juntos

5ª jogada) O pedido de telefone
Ele: Posso te ligar?
Ela: Pode.

Celular acende e apaga.
Fim de mais uma “night”

No dia seguinte...
Amiga: E aí, amiga? Foi bom ficar com o Fulaninho..
Ela: Ah! Foi.

Amiga: Pegou telefone?
Pegou.

Amiga: Tomara que ele ligue!
Ela: Por mim tanto faz.

Dessa vez não quis escrever sobre mulheres bobinhas. Resolvi pensar naquelas mais espertas.
Mulheres que não se importam com o depois, são frequentemente mais procuradas. Sabe por quê? Seres humanos gostam de desafios. Viver apenas de momentos deveria ser filosofia de vida!
Não nascemos com eles (homens), não morreremos com eles.
Sair para dançar, jantar, trocar carícias é bom, não é? E qual o problema se não houver continuidade? Pare de se importar com o que as Fulaninhas vão achar.
Ame-se mais. Permita-se mais. Deixa a vida mostrar o que ela tem de melhor.
Seja mais exigente e mais amorosa (com você mesma).

6ª Jogada) O telefonema
Ele: Oi! É o fulaninho! Vamos sair?
Ela: Ah! Não posso! Estou muito ocupada. Outro dia a gente marca. Beijo, tchau!

7ª Jogada) Insistência
Ele: Continua a ligar e procurar.
Ela: Sai quando tem vontade ou por não ter mais o que fazer.

8ª Jogada) A vitória
Ela: Sai com ele às vezes, mas não o tornou preferencial.
Ele: Está impressionado. Ninguém o tinha tratado assim.

E aí? Aprendeu a jogar?!

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

ALUGADO!

Os beijos mais doces. Os abraços mais sinceros e os carinhos respeitosos.
As viagens planejadas, os sonhos em dupla. São quase um.
Roteiro de um filme de amor da vida real.
Todas nós já vivemos isso um dia. Aliás, achávamos que isso acontecia.
Quem nunca achou que o namorado não fosse o amor da vida? E que vocês casariam e teriam dois filhos? Lua de Mel em Paris, etc.
Tudo muito romântico. Até que um dia acaba.
O fim do mundo chega bem antes de 2012. Chega ali e você não tem mais o que fazer.
Dói a alma, dói o coração e dói muito o cotovelo.
Corre atrás, se descabela e chora até dormir. A conta de celular aumenta (as amigas viram psicólogas), a loja de doces ganha mais dinheiro e todos os homens do mundo são menos (im) perfeitos que ele.
De fato, parece que a vida acaba. O sonho se foi.
Entretanto, da mesma forma que um dia ele fez morada em seu coração, um dia ele resolve se mudar para o bairro das lembranças.
Sabe quando isso acontece?
Quando outro amor aparece. Só que esse amor é mais desajeitado, os beijos são quentes ao invés de doces, os abraços têm gosto desafiador e os carinhos são incitantes.
Os passeios são sempre aventuras (de descobrir o novo) e os sonhos são para dois. Apenas se somam.

Como em toda história de amor antigo, o falecido reaparece. Geralmente, em momentos felizes para dar uma testada.
É aí que está a virada de página:
- Desculpa! Mas a sua morada já foi alugada por outro!