quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Política da boa vizinhança

Não há como definir.
A cada dia me convenço mais de que deveria existir manual para homens e mulheres.
HOMENS!
Tentarei traduzir em palavras alguns erros cruciais. Prometo não falar de pé na bunda, traição, falta de caráter ou qualquer um desses dramas femininos.
O problema atual tem sido as gafes de cunho sexual.
Tudo bem. Eu concordo que há mulheres e mulheres, mas existem certas premissas fundamentais. Traduzindo..
Não é porque a menininha é liberal que não precise de beijo na boca para que haja certas recompensas
Pergunta do tipo "Tá gostando, tá?" não são propícias em certos (quase todos) os momentos a dois.
Não julgue uma mulher pela aparência, ela pode te surpreender.
Não cante de galo. Deixe para provar seu talento na hora em que for solicitado.
Aposte no típico "cafajeste". Mulheres preferem as coisas mais díficeis.
Não entregue a loja de doces toda nas mãos dela. Doce demais enjoa. É mais legal quando se rouba o chocolate.

E aí, entendeu?!

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Na curva

Não troco minha vida nem por nada e nem por ninguém.
Fácil é dizer, aplicar em ações é mais complicado.
O instante de festa e irresponsabilidade sempre parece mais forte.
Afinal, quem não toma uma cerveja na quinta-feira?
Prazer, eu sei. Na verdade, válvula de escape.
Chego a me perguntar: escape do que? Respondo a mim mesma, de forma breve: não sei.
Talvez me falte espiritualidade ou maturidade.
Não sei julgar, confesso estar perdida.
São tantas responsabilidades, expectativas e decisões. Às vezes tenho vontade de isolar, de fugir. Não consigo,pois, ainda que com desvios, reafirmo a gradeza dos meus objetivos.
Mais um ano está passando e, no amor, só histórias mal resolvidas, promessas falsas, amores passageiros e meu instinto de liberdade falando alto.
Críticas, críticas e mais críticas. Isso eu faço bem.
Chata, independente e muito segura. Defeitos?
O reto está em minha frente, mas tenho caminhado na curva. Daqui a pouco eu volto.
Aguarde-me. Dessa vez, prometo ligar a seta.
Espero que não tenha pedágio. Só dei uma parada para abastecer. Quando eu retornar, estarei mais forte e com mais coragem.
Irei reto, sem desviar. Sentindo em mim apenas o carinho da ventania e deixando para trás toda poeira que optei por fazer no passado.
O passado não é passível de mudança. Mas é sempre tempo de recomeçar e eu escolhi amanhã de manhã.