quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Iguais.

No que diz respeito a vida, ainda tenho muito o que aprender. Na verdade, temos, não é mesmo?
Nunca estaremos plenos na sabedoria que o mundo é capaz de nos oferecer. Afinal, estamos por aqui só de passagem.
Sei que às vezes é muito difícil, parece que o mundo resolveu cair sobre nossas costas. Falta de força, de perspectiva, quem sabe um buraco negro?
Eu entendo e entendo bem. Entretanto, sabe o que acontece? Não me permito ficar assim por muito tempo.
Quantas vezes já não tive medo?
Quantas vezes já não me senti sozinha?
Quantas vezes não senti falta de ter mais que uma figura protetora ao meu lado?
Mas, sabe, mesmo com meus 20 anos, entendi que nossa força é capaz de superar tudo.
Não importa a condição social, a cor, a crença ou preferência sexual. Pare para analisar de forma sincera.
Todos nós temos um cérebro capaz de funcionar a pleno vapor. Todos nós temos energia suficiente para nos erguer quantas vezes for preciso.
Cada dia se configura como uma luta e é nosso pensamento bem projetado que nos ajuda a agir.
NUNCA se sinta menos que alguém. Aprenda a ampliar a sua visão. O melhor estar por vir.
Que tal dar o primeiro passo para uma mudança de astral agora?
Confie em si mesmo. Não há partida perdida antes do juíz apitar o final do jogo!

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Campo Minado

Dois passos para frente. Cinco para a direita. Um para frente. Dois para esquerda. Pula uma casa. Ufa! Não pisei na bomba.
Relacionamento é igual campo minado. Uma jogada errada pode significar o fim da partida.
Difícil é perceber onde se escondem as minas. A qualquer momento você pode ser surpreendido por uma delas.
Ligar ou não ligar? Isso depende do momento, da relação, das circunstâncias.
Aceitar ou não aceitar? Isso depende da sua vontade e das conseqüências que o ato irá gerar.
Afetar ou não afetar? Isso não tem controle. Deixa ser como será.
Acho o máximo esse jogo sedutor. Na maioria dos casos, saí vencedora. O único problema é quando se joga em alguns campos ao mesmo tempo. Sabe por quê?
Em um campo deve-se agir com certa estratégia. Em outro, com toda cautela. Já no terceiro, nem precisa ter muito cuidado. Afinal, se você cair, o outro jogador lhe cederá uma nova chance.
A dificuldade nesse processo é avaliar qual dos jogos devemos nos preocupar mais, ou melhor, qual é o que queremos ganhar de fato?
Quando a escolha acontece, começa a confusão. Tudo deve ser calculado, ação por ação. O resultado é visto pela reação do outro. Não vale tiro trocado, é mais emocionante quando a criatividade prevalece. Nada de dicas ou atalhos. Desafio é o que deve interessar.
Mas, como tudo na teoria é mais simples, não poderia deixar de citar as idéias que nos passam pela cabeça: aquela vontade de não jogar mais, o prazer querendo tomar conta da cabeça e a bebida embalando todos esses pensamentos. Complicado, não é?
Na verdade, como me disse uma amiga, o segredo é avaliar se você quer jogar no longo ou no curto prazo. No curto prazo, nem precisa se estressar com jogadas mirabolantes. No longo prazo, é necessário todo o cuidado. Afinal, é melhor esperar para comer 7 barras de chocolate em 7 dias da semana, do que comer as 7em apenas um dia e depois passar mal.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Um belo dia resolvi mudar

Aprendi a libertar, ou melhor, liberar minhas vontades. Sabe por quê?
Porque sei bem melhor agora o que eu quero ser para mim. Julgamentos e comentários maldosos a cerca das minhas atitudes morrem de forma fulminante mesmo antes de chegarem aos meus ouvidos.
Permito-me crescer enquanto mulher. Sei dos meus atos e confio em tudo que acredito.
Cansei de ser casulo e almejo ser casa de praia no verão.
Cansei de tentar mudar os outros e entendi que tenho que me preocupar com a mudança em mim.
Cansei de buscar respostas para tudo e comecei a seguir em frente.
Cansei de tentar prever o futuro. Viver o presente tem ocupado muito o meu tempo.
Cansei de lamentar e estou correndo atrás.
A vida nos dá todas as oportunidades e chances para ser feliz. Ainda assim podemos escolher o caminho oposto. Escolhi a opção felicidade ao invés da opção tristeza.
A disposição no lugar da preguiça.
O sonho no lugar da desilusão.
O prazer no lugar das lamentações.
Escolhi viver. Em oposição ao sobreviver de muitos que andam por aí!

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Política da boa vizinhança

Não há como definir.
A cada dia me convenço mais de que deveria existir manual para homens e mulheres.
HOMENS!
Tentarei traduzir em palavras alguns erros cruciais. Prometo não falar de pé na bunda, traição, falta de caráter ou qualquer um desses dramas femininos.
O problema atual tem sido as gafes de cunho sexual.
Tudo bem. Eu concordo que há mulheres e mulheres, mas existem certas premissas fundamentais. Traduzindo..
Não é porque a menininha é liberal que não precise de beijo na boca para que haja certas recompensas
Pergunta do tipo "Tá gostando, tá?" não são propícias em certos (quase todos) os momentos a dois.
Não julgue uma mulher pela aparência, ela pode te surpreender.
Não cante de galo. Deixe para provar seu talento na hora em que for solicitado.
Aposte no típico "cafajeste". Mulheres preferem as coisas mais díficeis.
Não entregue a loja de doces toda nas mãos dela. Doce demais enjoa. É mais legal quando se rouba o chocolate.

E aí, entendeu?!

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Na curva

Não troco minha vida nem por nada e nem por ninguém.
Fácil é dizer, aplicar em ações é mais complicado.
O instante de festa e irresponsabilidade sempre parece mais forte.
Afinal, quem não toma uma cerveja na quinta-feira?
Prazer, eu sei. Na verdade, válvula de escape.
Chego a me perguntar: escape do que? Respondo a mim mesma, de forma breve: não sei.
Talvez me falte espiritualidade ou maturidade.
Não sei julgar, confesso estar perdida.
São tantas responsabilidades, expectativas e decisões. Às vezes tenho vontade de isolar, de fugir. Não consigo,pois, ainda que com desvios, reafirmo a gradeza dos meus objetivos.
Mais um ano está passando e, no amor, só histórias mal resolvidas, promessas falsas, amores passageiros e meu instinto de liberdade falando alto.
Críticas, críticas e mais críticas. Isso eu faço bem.
Chata, independente e muito segura. Defeitos?
O reto está em minha frente, mas tenho caminhado na curva. Daqui a pouco eu volto.
Aguarde-me. Dessa vez, prometo ligar a seta.
Espero que não tenha pedágio. Só dei uma parada para abastecer. Quando eu retornar, estarei mais forte e com mais coragem.
Irei reto, sem desviar. Sentindo em mim apenas o carinho da ventania e deixando para trás toda poeira que optei por fazer no passado.
O passado não é passível de mudança. Mas é sempre tempo de recomeçar e eu escolhi amanhã de manhã.

domingo, 26 de setembro de 2010

High heels

Coloque um salto alto. Olhe-se no espelho. Reparou como ele te deixa com mais postura e com um ar de mulher poderosa?
Futilidade? Talvez. Mas funciona.
Observe bem seus passos firmes para não tropeçar, sua concentração para não caminhar torto e principalmente, a atenção em você mesma.
Às vezes é muito difícil parar e analisar o que de fato estamos sendo para nós mesmos. O fácil é viver como uma máquina que apertamos o botão às 6 e desligamos às 22. Não deixe que isso aconteça com você.
Permita um olhar a mais no espelho, um pensamento a mais antes de tomar certas atitudes, maiores conselhos, maiores progressos, maior alegria e maior confiança.
Projete para o mundo o que há de melhor. Tenho certeza que a recíproca será verdadeira.
Mantenha-se sempre acima do mal e abraçada ao bem. Não permita que um paralelepído te faça perder o salto. Fique atenta, muitas coisas estão acontecendo a sua volta e você não foi capaz de reparar.
Não aposte sempre no preto, porque é mais fácil de combinar com suas roupas. Acredite também em alguns tons diferentes, pois a rotina cansa o ser humano.
Quando seus pés estiverem cansados, pare e tire uma soneca.
Afinal, na horizontal somos todos do mesmo tamanho e nada fará você cair.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Mediocridade não me interessa

Deveria ter vergonha de gastar lágrimas com certas pessoas pedantes. Sabe por quê?
Ser feliz é muito melhor!
Eu tenho sonhos maiores, não quero me contentar com pouco. Não nasci e me dediquei tanto para me contentar com uma vida medíocre. Não me esforcei e me perdi em livros tantas vezes para perder meu foco.
Hoje decidi que a vida me deu as melhores coisas: tenho um tesouro em minha casa que posso chamar de mãe, tenho os melhores amigos, ganhei de presente algumas pessoas maravilhosas, tenho um anjo que posso chamar de Dad, famílias que me acolhem e uma força que eu nem acredito.
É egoísmo da minha parte acreditar que Deus está sendo injusto. Pelo contrário, Ele só está me guiando para a felicidade plena.
Às vezes a dor é tão grande que nos cega. Mas hoje troquei as lentes e percebi que nada tem mais valor do que a minha garra, a minha determinação.
Ninguém tem e nunca terá o poder de me derrubar, sentimentos triste virão. Entretanto, não tenho dúvidas que serão breves e que, as pessoas que eu amo precisam de mim, precisam do meu "Bom Dia" às 7 da manhã e precisam que eu durma às 22 hrs, para que elas riam do meu jeito soneca.

Amores e amoras,
obrigada por existirem.
Sem vocês eu seria só mais uma!

E tenho dito!

domingo, 19 de setembro de 2010

A (revira)volta

Escondi-me atrás de uma capa. Reduzi-me a casulo. Acreditei na minha própria atuação. Mas um dia ele mudou tudo. Ele que não sai. Ele que mexe e me (re)mexe.
Doeu, gritei, esperniei, praguejei. Ao mesmo tempo, sonhei, gaguejei, declarei, suspirei.
Maldita confusão cerebral. Maldito coração acelerado.
Meu erro foi querer ter sonho individual? Meu acerto foi tentar mais uma vez?
Pecado. É como estar de dieta e, por dois instantes, comer uma barra de chocolate. Ir ao ápice e depois sentir culpa.
Batendo na mesma nota. Notas, na verdade. A música não mudou, o sentimento só adormeceu. O desejo é prazer, prazer sentimental. Acabou o acordo. Ele voltou.
Dentro da imensidão da vida, ele ainda é novo demais. Compararia a uma criança, com vontades que não dá para entender, com preocupações menores, com pureza e que a cada dia, descobre um significado novo.
Para estar junto, não é preciso estar perto. Talvez o que nos una seja a vontade de não querer mais.
Vontade dá e passa. Mas Ele, ele não quer ir embora.

Ele que se chama amor. Amor com sabor de fruta mordida.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Auto-avaliação

Avaliei minha condição de vida.
Apaguei minha autoridade e aceitei maiores críticas.
Alcancei uma maior certeza do que seria ideal para o meu mundo sentimental. Me ocupei de tarefas e achei que ter muita responsabilidade seria uma alternativa correta para as decepções do amor. Enganei-me.
Responsabilidade não traz cafuné, abraço com característica peculiar, beijo com gosto doce ou brigas com tom de paixão avassaladora.
Fugir até resolve, porém não completa o todo.
Acumular funções me engrandece enquanto pessoa para a sociedade em que me insiro. Sinto-me feliz e útil. Aliás, utilidade sempre foi um objetivo de vida, uma perseguição. Tenho fixação em correr atrás dos meus objetivos.
Entretanto, dentro dessa minha obstinação, acabei por me tornar alguém frio, traumatizado e calculista. Penso demais, avalio demais, subestimo demais e arranjo problemas demais.
Problemas esses que não consigo enxergar em mim, os transpasso para o outro.
Há muito tempo, procuro em alguém aquilo que eu mesma não consegui achar em mim.
Uma visão mais amena de relacionamentos, uma visão menos carregada de decepção do amor.
Não enxergo em mim uma alma que consegue se entregar. Não mais.
Busco no outro a superação que ainda não consegui na minha própria vida.
Na verdade, busco algo que me faça querer superar.
Inspire-me mais. Faça-me expirar tudo o que me impede agora.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Pronome Reflexivo

Good Morning!
Assim começou os dias de descanso de mais um feriado prolongado. Posso ressaltar sem receio que esses dias foram muito além do que eu poderia imaginar.
O momento estrada foi um dos mais tranqüilos. Quero dizer aqui, sem muita emoção.
(Mayara, você dirige muito bem!)
No primeiro destino, alguns copos daquela bebida amarelada e espuma branca. Caldo de feijão e alguma carne.
Sem muita aventura, tudo acontecia normalmente.
O segundo destino trouxe uma dose de aventura.
As luzes pareciam inspirar a provocação, provocação essa atrelada a algumas mulheres com inspiração já elevada.
O destino dois deu lugar ao terceiro. Mas na verdade, diria que o terceiro estava mais para entrada de intervenção humanitária sem autorização prévia do governo. Resultado? Inquietação. 45 minutos de provocação, gargalhadas maléficas e um clima de tensão. 24 potinhos metálicos se perderam e a história em detalhes é uma das melhores já vividas.
Voltaria ao destino 2.
As luzes estavam mais embriagadas que antes, as letras das músicas pareciam tocar enormemente ao coração. Porém nada que se comparasse ao dia seguinte.
O dia seguinte foi uma verdadeira furada, diria eu.
Isso porque nos iludimos com um show de som pouco reconhecível e de músicas que só machucam mais certas feridas. Concluindo: desnecessário.
Depois, mais uma confirmação de poder feminino, a tal história do balão e, no fim, a tão conhecida faceta de telefonista. Haja paciência! 12 minutos se tornaram suficientes para irritação mútua entre três pessoas. Na verdade seriam dois pares, só que no meio existe apenas uma alma provocadora.
Dia 3: preguiça enorme, pipoca, cachorro quente e muita conversa. Tudo muito calmo. Até que a noite chega.
O som do feriado retorna com força total e dessa vez, a bebida amarelada ficou mais clarinha. Foi o bastante.
Corpos se cruzaram, sorrisos foram trocados, estrelas foram descobertas e comida de origem duvidosa foi ingerida.
Chegamos à terça-feira. Dia nublado, com pouca energia e pessimismo no coração. Entretanto, o dia foi preenchido de forma a ter programa que resgata energia- aqueles em que a atração principal é a natureza- e a neblina deu uma clareada.
Um sanduíche saudável, uma preguiça confortada no colo de uma cama e sorriso de uma criança.
Casa, cama e foi assim que aconteceu (...)

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Teoria dos jogos

Incrível como nesse jogo o limite é a dupla.
Há sempre um dilema embutido nesse jogo de relacionamentos.

1ª jogada) Contato visual
Ele pensa: Gata! Vou chegar.
Ela pensa: Hummm... Bonitinho

2ª jogada) A fala
Ele se aproxima: Oi! Posso falar com você?
Ela retruca: É ... pode ser

3ª jogada) Conversa
Ele: Você é linda, não sei como pode estar sozinha aqui.
Ela: hahaha

4ª jogada) O beijo
Ele e ela juntos

5ª jogada) O pedido de telefone
Ele: Posso te ligar?
Ela: Pode.

Celular acende e apaga.
Fim de mais uma “night”

No dia seguinte...
Amiga: E aí, amiga? Foi bom ficar com o Fulaninho..
Ela: Ah! Foi.

Amiga: Pegou telefone?
Pegou.

Amiga: Tomara que ele ligue!
Ela: Por mim tanto faz.

Dessa vez não quis escrever sobre mulheres bobinhas. Resolvi pensar naquelas mais espertas.
Mulheres que não se importam com o depois, são frequentemente mais procuradas. Sabe por quê? Seres humanos gostam de desafios. Viver apenas de momentos deveria ser filosofia de vida!
Não nascemos com eles (homens), não morreremos com eles.
Sair para dançar, jantar, trocar carícias é bom, não é? E qual o problema se não houver continuidade? Pare de se importar com o que as Fulaninhas vão achar.
Ame-se mais. Permita-se mais. Deixa a vida mostrar o que ela tem de melhor.
Seja mais exigente e mais amorosa (com você mesma).

6ª Jogada) O telefonema
Ele: Oi! É o fulaninho! Vamos sair?
Ela: Ah! Não posso! Estou muito ocupada. Outro dia a gente marca. Beijo, tchau!

7ª Jogada) Insistência
Ele: Continua a ligar e procurar.
Ela: Sai quando tem vontade ou por não ter mais o que fazer.

8ª Jogada) A vitória
Ela: Sai com ele às vezes, mas não o tornou preferencial.
Ele: Está impressionado. Ninguém o tinha tratado assim.

E aí? Aprendeu a jogar?!

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

ALUGADO!

Os beijos mais doces. Os abraços mais sinceros e os carinhos respeitosos.
As viagens planejadas, os sonhos em dupla. São quase um.
Roteiro de um filme de amor da vida real.
Todas nós já vivemos isso um dia. Aliás, achávamos que isso acontecia.
Quem nunca achou que o namorado não fosse o amor da vida? E que vocês casariam e teriam dois filhos? Lua de Mel em Paris, etc.
Tudo muito romântico. Até que um dia acaba.
O fim do mundo chega bem antes de 2012. Chega ali e você não tem mais o que fazer.
Dói a alma, dói o coração e dói muito o cotovelo.
Corre atrás, se descabela e chora até dormir. A conta de celular aumenta (as amigas viram psicólogas), a loja de doces ganha mais dinheiro e todos os homens do mundo são menos (im) perfeitos que ele.
De fato, parece que a vida acaba. O sonho se foi.
Entretanto, da mesma forma que um dia ele fez morada em seu coração, um dia ele resolve se mudar para o bairro das lembranças.
Sabe quando isso acontece?
Quando outro amor aparece. Só que esse amor é mais desajeitado, os beijos são quentes ao invés de doces, os abraços têm gosto desafiador e os carinhos são incitantes.
Os passeios são sempre aventuras (de descobrir o novo) e os sonhos são para dois. Apenas se somam.

Como em toda história de amor antigo, o falecido reaparece. Geralmente, em momentos felizes para dar uma testada.
É aí que está a virada de página:
- Desculpa! Mas a sua morada já foi alugada por outro!

domingo, 29 de agosto de 2010

Palavras, apenas.

O texto de hoje terá rosto de desabafo, corpo de planejamento e pés de decisão.
Em uma fase não muito comum em minha vida, tenho conseguido colocar em primeiro lugar o que eu almejo e não os que os outros acham conveniente para minha vida.
Deixei de me preocupar muito com as pessoas. Entendi que tentar ajudar demais não resolve. Cada um sabe de si e resolvi voltar essa preocupação para mim.
O que eu gosto de verdade?
Quem se importa com meu futuro?
O que é de fato necessário para que eu alcance meus objetivos?
Reescrevi meu nome e a ele somei o sobrenome Inteligência Emocional.
Meu cérebro está cansado de lugares vazios, música muito alta e conversas embriagadas.Não digo que é para sempre. Mas.. estou cansada.
Se ontem preocupava-me demasiadamente com o que iria fazer no final de semana,hoje deixo a minha vontade mais livre e consigo me distrair com bem menos.
Descobri que em determinados momentos, preciso estar sozinha. Escutar o que eu tenho vontade, refletir e definir metas.
Infelizmente não são todos que entenderão isso. Não culpo. Pelo contrário, tento sempre agir de forma a ter empatia. Sabe-se lá o que afeta mais a cada um...
Gosto de mudanças e é por isso que sempre tento renovar minhas opiniões.
Não sou cabeça dura, sei que mudar de tática é preciso para vencer.
Nem sempre o que considero certo dá um resultado positivo e então é necessário que eu me transforme.
Tenho lutado contra meu medo que muitas vezes já me deixou estagnada. Hoje, mais do nunca, tenho buscado coragem.
Respeite minha fase. Estou tentando ser alguém mais decidido, mais calmo e mais auto-conhecedor.
Afinal, a descoberta de nós mesmos é a coisa mais difícil para se aventurar.
Já descobri que preciso respirar fundo, desfazer-me de certas preocupações infundadas, sentir cheiro de chuva, olha o sol nascer, reparar na lua, conhecer lugares novos, prestar atenção em mim e aproveitar as pessoas que me inovam.
Bem é isso...

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Parei para pensar

Parei para pensar em rede social.
Traduzindo: orkut, msn, facebook, twitter e sei lá mais o que.
É incrível o quanto guiamos nossas vidas por esses mecanismos tecnológicos!
Quem nunca ouviu:
" Caraca, Fulaninha tá namorando!
Ah é? Como vc sabe?
Vi no orkut!"

Ou então...

" Oi, amor. Tudo bem?
Posso saber que é essa Siclaninha que te deixou um scrap?"

Maldito vício contemporâneo.

Twitter então, nem se fala!
" Oi gente! Espirrei. Beijo, tchau.
1 min depois...
Pisquei 456 vezes em 1 min, beijomeliga!"

Não julgo. Apenas parei para refletir.
Quanto rostos deixam de ser conhecer verdadeiramente por viverem esteriotipados atrás da tela do computador?
Quantos olhos não deixam de passar sinceridade ao conversarem pelo MSN?
Quantas declarações falsas são despejadas para falsificar amores perfeitos?

Não sou avessa à tecnologia, nem posso ser. É necessário acompanhar a evolução do mundo em que estou inserida.
Entretanto , há coisas que eu não consigo deixar para trás: um bom abraço amigo, uma boa conversa a dois, cartas declarativas, paqueras por olhares, conversas em mesa de bar, privacidade da minha vida diária, sinceridade nos olhos.
Resumindo, AÇÃO HUMANA: com sentimento, nervosismo, mãos trêmulas, gritos, gargalhadas,lágrimas,agitação e muito mais. Sem que para isso eu precise usar de onomatopéias ou meras contruções simbólicas encontradas no teclado que eu vos escrevo.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

De / Para

Palavras de efeito e frases efeitas não me interessam.
Aos opostos dedico atração.
E aos semelhantes?
Poetizo encantamento.
Sentimento floresce. Sem semente, sem tanto regar. De fato, apenas floresce.
Em dias como os meus, bom mesmo seria que a estação fosse inverno: frio, escuro e sem flores. Com dias chuvosos e imensa alegria ao ver o sol.
Covardia? Quem sabe?
Proteção? Que determina?

Escudo que me faz recuar e viver em um mundo só meu.
Minhas regras, meus desejos e meus sonhos.
Egoísmo?
Defeito mimado de filha única.
Talvez devesse me deixar aproveitar sem questionar o futuro ( intencionalmente aquariana).
Só sei que, se algum oposto lhe chamar a atenção, não recuse de primeira (afinal, o semelhante teimou em correr). Aguarde e cuidadosamente observe seus detalhes.
Entretanto, atente aos pulmões: quem os têm mais fracos (ou tem apenas um - risos), não consegue tanto fôlego para chegar ao ápice dos momentos só com dois humanos.
E ...se o semelhante retornar, apenas ponha um Chico na viola!

;)

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

(Des) Encontro

Contexto: Homem e Mulher que se conheceram há duas semanas. Beijos que se encaixam, assuntos que fluem. Para ela, a paixão já começa a aparecer. Para ele, uma ótima companhia para seus escolhidos momentos a dois.
É sexta-feira, 13:30. O telefone dela toca:
Oi, Companhia, tudo bem?
Aqui é a Paixão!

Ela responde (contendo a euforia):
Oi Paixão! Tudo bem e com você?

Ele diz (direto e simplório)
Tudo ótimo!
Liguei para saber se você não quer jantar comigo amanhã.

Companhia responde:
Ah! Acho ótimo.

Eles se despedem...

Começa a pressa: Ela precisa fazer a unha, comprar roupa nova, ajeitar o cabelo, comprar lingerie e ainda ligar para todas as amigas para comunicar o fato.
Tudo passa girar em torno daquilo, parece que o mundo fica mais cheiroso e até o ar fica mais leve.
É Paixão pra cá, paixão pra lá.

Do outro lado...
Nada de exaltações.
Apenas uma roupa que combine mais ou menos, um bom perfume e um ótimo vinho.
Não por dar menos importância ao fato, mas simplesmente por uma questão de particidade masculina.


O jantar acontece.
A comida estava ótima e o vinho na temperatura certa.
Luzes acesas se apagam. Abraços ficam mais forte e o beijos acendem.

No dia seguinte, tudo deveria voltar ao normal. Mas...
A Companhia conclui que virou paixão e a Paixão conclui que já pode virar saudade.
Começa assim uma desigualdade de pensamentos...
Sabe por que?
Porque mulheres se entregam mais e confiam mais em pessoas.
Homens são mais cautelosos e sabem aproveitar melhor o calor do momento.
Errados?
Claro que não!

Deveríamos a aprender a ser assim:
Mulheres poderosas.
Fazemos o que queremos, quando queremos.
Somos suficientes e entendemos que homens também podem ser apenas companhia momentâneas.
Não é desvalorização.. é apenas a conclusão quem nem sempre valerá a pena perder tempo com certas Paixões.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Linha tênue entre dois "AS"

De tudo que é importante
De tudo mesmo, até o fato mais instigante
De tudo que me proponho a pensar
De tudo que sou atento(a)
Aceito uma base.
Aceito uma essência
Linha tênue em minha existência
Com A no início, para corroborar a ordem alfabética
Em ordem, não necessariamente correta.
Mas de acordo com o ser de cada um: amizade e amor.

Dois sentimentos entrelaçados.
Quando se tem amizade, há evidências claras de amor.
Amor esse de significado maduro e que tenta excluir segundas e terceiras intenções.
Faço essa ressalva para que o post não seja incorporado a minha doce e confusa realidade (risos).

Melhor que seja assim.
De forma pura.
Que seja ressaltado o confiar dos olhos, a força que nada tem a ver com tapas, mas sim com apoio.
Ressalte ainda o abraço inesperado, as lágrimas compartilhadas. Dê tudo isso de uma forma voluntária.

Reciprocidade deveria ser inevitável. Quando não é, incomoda.
Entretanto, de forma a ligar ao amor de sexos opostos, mas ainda na linha de análise do amor no sentido "puro": quem disse que amar não dói?

terça-feira, 10 de agosto de 2010

EXaustão

Alô?
Oiii! Tudo bem?
E aí, como você está?
Estou ligando para falar não sei o que e nem para que.
Na verdade, disquei mesmo... estava carente! (...)


Ex...
ô prefixo para dar confusão.
Acho até um pouco pejorativo.
Em um momento, a pessoa que está ao seu lado é uma das coisas mais significativas em sua rotina.
Sabe dos seus medos, anseios, dúvidas, alegrias. No outro, a criatura (usso essa palavra para que não pareça um texto completamente feminista) torna-se uma estranha conhecida?
Não dá para avaliar muito bem..
Isso é culpa dos seres humanos em geral. Quem manda colocar nome para tudo?
O resultado é esse: pessoas conhecidas que se estranham em tempo recorde por virarem
'ex'
Sensacional é quando alguém pergunta:
E aí, como vai seu namoro?
Resposta: TERMINEI.
Não é possível terminar com uma pessoa. Sabe por que?
Sentimento, momentos compartilhados, planos, lembranças boas ou ruins, não são facilmente apagadas por um discurso sensato e maduro que define o fim de relaciomento.
O fim só chega quando acaba (o pleonasmo é empregado propositalmente). O acabar só é concluído quando não há mais vínculo afetivo, físico ou de qualquer outra razão.
Não existe terminar com alguém, existe apenas a decisão de não estar mais tão perto.


(...) Ah! Então tá bom.
Depois a gente se fala.
Beijo, tchau!

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Dinâmica de grupo

Oi!
Meu nome é Fulana, tenho entre 18 e 24 anos.
Sentimental, orgulhosa, possessiva e ciumenta. Carinhosa, simpática e engraçada.
Corro atrás de sonhos, ignoro seres humanos inúteis e sou seletiva quando o assunto é sexo oposto.
Não sou de ferro, mas também não sou tão maleável.

Difícil é compreender. Entretanto, tudo que é fácil não tem tanto valor.
Gosto de desafios e é por isso que o óbvio nunca me atrai.
Cheira bem? Engraçado? Formado? É sarado? Gato?
E um cérebro que funciona? TEM? Isso sim é parte essencial na conquista.
Diria que inteligência é afrodisíaco. Beleza é o primeiro passo, uma boa conversa é o caminho e a combinação de gostos se torna ''os três pontinhos''.
Pé na bunda? Todo munda leva!
E não pense que é facil, pois em dor de ego não dá para passar pomada, tomar neosaldina ou tylenol. Dor de ego bagunça a cabeça, revira sentimento e pode até virar coisa mais séria. Quem nunca teve vontade de socar a parede?
Recaída? Sintoma certo de saudade. Fazer o que? Quando viu, já foi. Acontece.
Se ele ficar muito por cima, dá uma ignorada e arranja um mais bonito. Tudo na vida passa.
Melhor sentir isso do que nunca viver um amor ou uma paixão intensa.
Melhor sentir isso para justificar tanto chocolate e saídas durante 35 finais de semana seguidos.
Melhor ter dor de cotovelo mesmo. Assim, eu sinto minha amigas mais próximas e meu refúgio se expande.
A amizade salta, me recupero e....
QUERO VIVER TUDO OUTRA VEZ!


Ps.: Dedicado às minhas (melhores) companheiras!

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Todo dia Ela faz

O dia começa cedo
Mau humor é inevitável.
O ônibus me embala no livro que leio. Puro prazer tedioso.
Saculejo daqui, vozes estranhas dali.
Acabo por adormecer.
Sonhos estranhos. Reparo na paisagem.
Hoje o Rio está cinza.
Cinza como uma fumaça que tem a capacidade de entorpecer.
Cinza e estranha. Prefiro o Rio solar.
Dia-a-dia ingrato.
Je parle français maintenant, but I need to speak english.
Variação, eu diria.
Vida que não muda não tem roteiro emocionante.
Aprendo. Aprendo. Aprendo.
O que me resta são papéis, textos digitalizados e muita cultura a ser devorada.
Volto ao ônibus.
Sorriso amarelo do trocador.
Budapeste é minha distração.
O embalo me adormece.
Pensamentos.
Desci.

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Prófugo

Prófugo, para onde vais?
Prófugo, para que vais?
Prófugo, volte aqui!
Não me segure.
Prófugo sou por essência.
Fuga é meu forte. Não posso parar. A imensidão do mundo me espera.
O prófugo foge daquilo que fez de errado. Foge meramente de uma condenação.
E por que não eu?
Aversão a mesmice. Guerra contra rotinização. Nasci livre. Hei de morrer da mesma forma.
Prófugo! Prófugo! Prófugo!
Três vezes para salientar essa verdade?
Não sejas tão tolo, caro leitor!
Quem tem capacidade de se definir, está, no mínimo se prendendo.
Entretanto, compreenda com calma (três palavras começadas em 'c', tamabém para salientar): o prófugo aqui é configurado em escrita.
Afinal, nem sempre é possível correr sem rumo.
Hoje sou prófugo com objetivo traçado. Prófugo para sair do agora e projetar os meus anseios.
Prófugo para mergulhar nos meus desejos e, de forma simples e sem me locomover, me descobrir alguém diferente e melhor.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Sintonia

Somos incomuns no tempo (obsoleto) nessa instantânea atração.
Sabor de outra aurora adormecida.
Que bom seria se tudo voltasse em tempo de reviver.
Que bom seria se tudo avançasse em tempo de cessar tamanha ansiedade.
Gosto bom de amora!
Repare então no primeiro verso. Aconchegue essa sintonia que o novo vento te trouxe.
Harmonia.
Felizardos os que acolhem esse momento explosivo.
Ao pessismo incerto, ao otimismo decisivo.
Gostos que calculam iguais, risos que se formam juntos, abraços que refugiam simetricamente e lábios que ardem em prazer.
Não te prolongues tanto. Viva enquanto há tempo de viver.
Não te deixes a deriva de meros conceitos rotulativos. Construa uma intensa história.
Para que um dia possamos reviver.
Em cada segundo, nos divertindo em cada ponto.
Deixando o gosto de saudade em cada lembrança.
Percebendo que a lembrança pode nos dar a possibiliadade de resgatar emoções inexplicáveis.
Respirando fundo ao sentir o coração acelerar.
Fechando e abrindo os olhos: uma mistura de nostalgia e de volta a realidade.
Cada momento meu precisa ser de cada vez. Para que nada se perca. Para que ninguém de importante se esqueça.
Cative-me e conquiste-me.
Hoje lembro-me com 20. Mas quero poder lembrar também aos 40 (...)

sábado, 24 de julho de 2010

Soltei...

Zanga-te mesmo. Afete. Bata a cabeça na parede. Mas ligar? NUNCA
Correr atrás? JAMAIS.
Essas são as premissas da mulher moderna, né?!
Quer resposta? Hum... NÃO SEI! (risos)
Não adianta.
Ao 20, 30, 40 ou 50. Estar solteira significa, de forma conceitual bem pobre de significados, estar solta.
Estar solta signfica meramente não estar preso. Certo?
Parece óbvio. Porém, deixe-me aprofundar a discussão.
Estar solta para se entregar quantas vezes quiser. Estar solta para sair todos os dias. Estar solta para aventura-se em si mesma. Estar solta para se descobrir.
Uma mulher solteira por convicção é um tanto quanto orgulhosa e independente. Um pouco jogadora e bastante atriz.
Entretanto, que seja culpada nossa perfeita natureza,ainda são mulheres.
Sentimentais, dramáticas e que pensam demais.
Não adianta, sempre reclamamos das mesmas coisas. Afinal, homens não prestam, não é mesmo? (risos)
Tolos quando acham que comandam toda e qualquer situação.
Infiéis quando analisam corpos mais volumosos que os nossos.
Grosseiros por puro prazer machista.
Sempre a mesma coisa. é um ciclo vicioso que não dá para se desvencilhar.
Não se preocupe. É assim que a vida pega a dosagem certa de pimenta, açúcar e sal.
Quando há homem e mulher, o assunto é prolongado.
Afinal, é o encaixe certo por definição biológica e o encontro incerto por definição da vida.
Não há do que reclamar. Prolongue mais. Intensifique mais. Solte-se mais.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Do latim, civitas.

Cidadãos.
Diante da lei, somos iguais.
Diante da realidade, somos diferentes.
Cidadania? É dever ou direito? É mistura ou conceito? Já não sabemos mais..
Exercício cidadão é difícil de praticar. São tantas mazelas, tanta angústia instríseca a nossa vivência.
DOR!
Dor cidadã.
Dói ver que apesar dos nossos esforços, a violência permanece.
Dói pensar que nos contentamos com políticos corruptos pelo simples fato de "fazerem alguma coisa"
Dói reconhecer que estamos mergulhados em aparências, em papéis meramente assinados (sem praticidade ou veracidade).
Dói aceitar que precisamos mudar.
Mudar? Como? Quando? Onde?
Somos a geração da acomodação.
Dói..
Dói avaliar o quão ingênuos somos. Dói reavaliar o quanto somos esquecidos.
Hipótese essa que corrobora Maquiavel: Se for para fazer o mal que faça todo de uma só vez, para que logo seja esquecido. Quanto ao bem,esse deve ser feito aos poucos, para que se mantenha na lembrança de forma permanente.
Não é assim que (sobre)vivemos?
Nascemos cidadãos e nos repetem isso a vida inteira. Afinal, segundo o artigo terceiro da Declaração Universal dos Direitos Humanos: Toda pessoa tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal.
Amarga ilusão.
Do meu ponto de vista, esse direito a vida deveria ser reinterpretado.
Vida é apenas o ato de manter-se vivo?
É o que parece. Condições mínimas para todos não é o que vejo.
Direito a vida requer direito a saúde, respeito e integridade. Direito a vida não deveria ser direito a cidadania também?
Voltemos ao debate. Não vejo saída.
Façamos uma linha de raciocínio lógico: Nascemos cidadãos. Crescemos aparentemente praticando cidadania. Não somos respeitados enquanto cidadãos. Uma ação elimina a outra. Desaparecemos desse mundo, muitas vezes sem razão, motivo ou causa aparente.
Quem é Cidadão? Para quem é cidadania?

Confesso..
Hoje acordei demasidamente realista. E antes que ingênuos me questionem, já sei que muito realismo significa alta dosagem de pessimismo.

sábado, 17 de julho de 2010

Memorize

' Tem lugares que me lembram minha vida por onde andei ...'

É exatamente isso.
Quando me retenho a memórias, retenho-me também a lugares.
Sou exigente, um tanto quanto intransigente, mas confesso que, me perco em muitos lugares (condenáveis?) para me divertir.
Divertir no sentido alcoólico e não alcoólico, de significado estar com amigos e rir até a barriga doer.
Não suporto falta de diálogo, o ambiente noite, boate e etc. Entretanto, há momentos em que é necessário dançar somente. Nesses momentos, não há necessidade de muita conversa. Basta soltar o corpo, ou melhor dizendo, exercitar a alma.
Meninas vestidas iguais, meninos com o mesmo estilo. Os mesmos papos, todos fúteis. Mas e daí? Não acho digno de condenação.
São pessoas que conseguem estar felizes, mesmo que seja por breves instantes. Mesmo que seja por bebidas ilusórias, mesmo que seja para afagar egos.
Não há o que julgar. Felizes momentos, ainda que breves, formam também nossa memória. Memória essa que precisa de histórias para contar. E essas histórias nem sempre precisam ser cultas o dignas de orgulho.

Se eu fosse Vinicius, completaria: " É melhor ser alegre que ser triste."

terça-feira, 13 de julho de 2010

É você.

Menina que virou mulher porque eu cheguei
Menina que mudou seus sonhos para me aceitar
Menina que sofreu muitas noites para me esquentar
Menina que lutou contra todos para me educar
Menina que me apóia em tudo, que me abraça em tudo, que é meu tudo.
Ah Menina! Você que deu sua vida para me proporcionar vida!
Você que faz sempre o seu melhor.
AH Menina! O meu sonho é retribuir em dobro, é te dar orgulho e abrir seu sorriso.
ó Menina! Quero te dizer o quanto te amo, o quanto te admiro e o quanto sou agradecida por você está aqui.
Menina com alma de anjo, menina encantadora, menina, menina...
Menina que me ninou e hoje me orienta. Menina.
Menina crescida, menina da minha vida. Antonia? Menina...
Menina batalhadora, menina enfermeira e de nome singular. Menina Maria...
É o plural da minha existência, menina que tenho ligação de alma. Menina, minha menina: MÃE!

domingo, 11 de julho de 2010

Humor Samba

Eu fico com a pureza da resposta das crianças/É A VIDA/ é bonita e é bonita!

Acordei com humor samba!
Não sabe o que é isso né?
Resolvi falar sobre humor.
Assim como existe um tipo de roupa para cada evento, existe um humor para cada manhã, ou cada tarde e se você for mulher, para cada 30 minutos. (risos)
Quando acordo depois de uma bela saída, sem energias e com uma dor de cabeça deliciante, considero-me de humor olhos de ressaca. Dessa vez, não para pafrasear Machado de Assis em Dom Casmurro, mas no sentido literal da expressão. Aquele rosto meio sombrio, os olhos que não conseguem encarar a luz.
Nas manhãs de segunda-feira, acordo com o amor leão. Se me deixar eu fico quieta, mas se mexer comigo, eu ataco!
Gosto também do humor ácido. Naqueles dias de estresse, pressão de provas na faculdade. Sou de uma ironia tremenda, tolerância zero.
Entretanto, para que não pareça que sou muito chata, tenho os meu dias de humor de princesa: tudo está lindo, ninguém me atrapalha e tenho a doce esperança de ser feliz para sempre.
E hoje? Hoje estou com o humor samba.
Descrevendo...
É o humor do ritmo, da inspiração e da leveza. O coração está confortado (não disse que sem confusão). Hoje é dia de viver e não ter a vergonha de ser feliz!

sexta-feira, 9 de julho de 2010

(...)

Criatura sentimental, mulher sem escrúpulos, dama do Mal?
O instante me apaixona e de mim toma conta
Não existe levianidade em meu coração, apenas me permito viver com mais emoção
Foi assim que conquistei, me larguei e me superei
Um instante,um piscar, um suspiro, um toque. Conjunto de ações que me tira do eixo.
Sarcasticamente eu vivo. Na verdade lido, com esse estranho e turbulento coração.
Ainda que meu coração seja sacano, meio garoto e um tanto quanto boemio, ele escreve amizades, canta viver!
( Na linha vertical, as primeiras letras das frases formam a palavra Confusa)

Confusa: Adjetivo, feminino, singular.
Estado de espírito que se caracteriza por não saber o que fazer, nem saber se quer fazer. Engloba dons de previsão: e se isso acontecer?
Não há solução, é preciso arriscar sem medo.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Inquietação.

Essa minha brilhante ideia de ser internacionalista me deixa a cada dia mais irritada com o mundo.
Fico pasma com as hipocrisias alheias e com a falta de preocupação com o outro.
Somos nações unidas, com premissas de direitos humanos estabelecidas, mas para quem?
Sinceramente, o que vejo são acordos assinados. Alguma melhora? Sim.
Mas nada suficiente.
Talvez eu tivesse que ter aprendido a ter calma e ter entendido que nesse mundo nada se ajusta de uma hora para outra.
Porém, ter calma é fácil quando se está em casa, com comida,água, cobertor, carinho de mãe e muitos outros mimos.
Direitos humanos? (...)
Hoje me deseperei com a notícia que li:'Precariedade de condições favorece ocorrência de estupros no Haiti'
Como isso? Não consigo entender. Nossas intervenções parecem não dar solução e o drama dessa população só aumenta.
Hipocrisia minha? Com certeza. Até porque não há nada que eu possa fazer ainda. Entretanto, considero que essa inquietação já me faz um pouco mais humana, já deixa mais claro que meu sonho, antes de sonho, é necessidade.

Assim como os haitianos, existem os palestinos, os milhões de refugiados, as crianças na África e mulheres que sofrem com penas desumanas em certos países.
No passado ficaram os torturados pela ditadura, as famílias que não tem seus entes em casa e uma dor que a saudade não deixa passar.
Você sabiam que o Brasil foi o único país da América Latina a não rever a Lei de Anistia? Eu PROTESTO!

terça-feira, 6 de julho de 2010

O breve inesquecível.

Ao dezessete. Tudo começou aí.
Uma certa bailarina que os uniu.
Eles eram lindos : a sonhadora, o romântico. Dois fãs de Chico Buarque.
Tudo parecia azul : " Ah! Só tinha de ser com você/ Só tinha de ser pra você"
Pouco tempo juntos. Mas o suficiente.
Hoje refletem-se por aí. A vida não os deixa esquecer. Foi bonito e sincero. Partilham sonhos e gostos. Como diria mestre Vinicius: " A vida é a arte do encontro embora haja tanto desencontro na vida."

Não há o que negar, não há o que mudar e não há nada o que fazer. Somos não sendo, e o que seria se fosse?
Escolho não pensar. Minha vasta confusão me permite apenas que admire essa curta, mas tão bela história.

(...) Pra você.

Com que roupa eu vou?

Hoje estou vestida de preto. Preto e todas as cores escuras. Hoje minha alma está meio apagada, semblante triste e corpo cansado.
Há dias, entretanto, que me visto de rosa, laranja marca-texto e laços no cabelo coloridos. Nesses dias, minha alma sorri e estou grudada com a inspiração.
E os dias de sensibilidade? Nesses eu opto por uma roupa sem muito tom, diria bege ou branco, para não ter muito erro. Nesse dias não quero chamar atenção, quero ficar quieta e me perder nos meus pensamentos.
Para terminar com chave de ouro, vou contar dos dias de liberdade, dos dias sem namorado, dos dias meus, dos dias livres em si.
Ah! Esses dias são os melhores. O tom varia, o tamanho da roupa também. Aparecem acessórios!
A inspiração também está presente, mas a intenção é provocar e se tornar Furacão.
Aliás ...menti quando disse que era para terminar. Na verdade, o melhor é não precisar de roupa. Momento em que apenas dois corpos se encontram. Nesses dias, a vestimenta vira desejo e as cores viram boas e quentes sensações.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Liesel, Rua Himmel, etc.

"Primeiro, as cores.
Depois, os humanos.
Em geral, é assim que vejo as coisas.
Ou, pelo, menos, é o que tenho."


"Não ir embora: ato de confiança e amor, comumente decifrado pelas crianças."

A menina que roubava livros - Markus Zusak

domingo, 4 de julho de 2010

Espelho

Ufa! Energias recuperadas.
Xô, pensamentos negativos! Histórias melancólicas e medo da vida!
Sacudi a poeira. RENOVEI.
Tomei fôlego para continuar. Um passo de cada vez, menos manual, mais atitude.

Esses textinhos de auto-ajuda são uma desgraça, né? Sempre falando a mesma coisa. Parece que de fora tudo é como num manual de instrução, ou uma daquelas conclusões lógicas do tipo: Penso, logo existo.
Quem vive é que sente. Que vive, oras!

Mas, para não perder o foco, hoje a postagem será sobre espelho meu. Bem do tipo Branca de Neve, numa versão retorcida,.
Faz diferença analisar isso..
Descobri isso há alguns dias (tardiamente, eu confesso).
Vamos lá!
Comecei a reparar que a coisa da lógica pode funcionar. Comecei a ver que se eu não for boa companhia para mim mesma, não serei boa companhia para ninguém.
Nem sendo a mulher mais linda do universo, entendi que eu tenho que achar isso primeiro.
Comecei a pensar mais, a planejar melhor. Estou tentando me aceitar e querer me compreender. Esse cenário reflexivo de fazer a sentir a ação, esse cenário de reflexão do que eu preciso para melhorar enquanto ser humano, me trouxeram um espelho novo: confiança.
Hoje meu espelho reflete alguém mais amplo e mais transparente.
Ele anda mais limpo e mais bem cuidado.
Ele reflete ao passo que impulsiona.
Meu espelho me faz feliz e, o mais importante, me faz sorrir todos os dias.
Espelho de sentido metafórico, espelho de sentido amor-próprio, espelho de sentido FÉ.
Troco a sentença: Espelho, espelho, EU (...)

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Quero agora.

Quero viajar até o fim do mundo
Quero saborear as delícias vida
Quero viver TUDO e não pensar em NADA
Quero ter maturidade
Quero não querer mais regras
Quero sombra e água fresca
Quero todas as crianças bem alimentadas
Quero que a corrupção seja banida
Quero ajudar meus amigos
Quero sonhar acordada
Quero alcançar meu melhor
Quero acreditar: " Deixa estar que o que for pra ser vigora"

Ps.: Hoje senti falta daquele abraço refúgio.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Lá.

Ainda que o sol não venha e que a lua seja ofuscada, meu sonho está lá.
Há momentos em que perco meus óculos da vida. Acho que ele se foi.
Nesse dias eu me estrepo, disperso e não consigo dormir. Decepciono.
Acabo por achar, nas minhas confusões, minha novas lentes. Permanece lá.
Quero agora e quero para sempre.
Ainda não posso. Permanece lá.
Lá no onde que não sei, lá tão longe que é só meu. Lá que se transforma em Lá(r). Lar presumo em mente e coração. Mente para efetivar, coração para sacramentar.
Sonho grande, sonho internaciolista.
Internacionalista para efetivar o meu corpo brasileiro, internacionalista para sacramentar o nacionalismo que muito me falta.
Sonho diplomata, sonho que ultrapassa fronteiras? É além. É lá.
Sonho verde e marelo. Passaporte Azul. O branco? fFica Lá: na utopia da paz que almejo para os nossos corações.

É plural até chegar ao fim.

Hoje despertei com saudade
Saudade das nossas fotografias
Saudade dos nossos sonhos compartilhados
Saudade das nossas brincadeiras vividas
Saudade do banho de chuva em janeiro
Saudade do marasmo da nossa rua
Saudade das estrelas que pareciam menos confusas
Saudade das nossas paixonites
Saudade da nossa inocência
Saudade de ser quem eu era quando você ainda estava presente
Saudade do seu amor
Saudade daquele domingo dos patins
Saudade daquela final da Copeonato Brasileiro
Saudade do Tablito
Saudade de tudo, saudade dessa nossa tão passada realidade
Saudade que vem com saudade, saudade de algo com relevância, saudade do que? Saudade da INFÂNCIA!

quarta-feira, 30 de junho de 2010

GIVE ME FREEDOM!

Eu sou do que é livre. Não me aponte limites e nem espere que eu te entenda sempre. Eu tenho certeza do agora. Deixo o amanhã para as previsões falsas que existem por aí. Posso ter um amor hoje, mas depois já não sei.
Minhas únicas verdades humanas atendem pelos substantivos família e amigos, porque, por mais clichê que possa parecer, sem eles eu nada seria.
Não me chame de maluca ou de doce menina iludida. Apenas luto pela causa da felicidade. Confusa sim. E quem não é? Talvez a minha peculiaridade esteja na decisão ou até mesmo na intensidade. Quando estou com você, estou para tudo.
Eu não sou uma metade ou um terço. Sou inteira e transparente.
Entenda que descobrir exige conviver e convivência nem sempre é fácil. Aprenda que para me conquistar são desnecessários rótulos ou maiores exigências. Para mim um sonho é essencial e amar o próximo é a essência da vida.

Aprecie sem moderação

Nossa! Mulheres sofrem de depressões e dos problemas mais terríveis pelo menos uma vez no mês.
Frecura? NÃO! O nome disso é TPM.
Milhões de confusões, misturas de sentimentos, risos, lágrimas e muito chocolate. Tá, eu sei... sexo também (risos)
Vontade de matar e abraçar; de sumir e aparecer; de atenção e precipitação. Resumindo: CAOS.
Será que um dia isso passa? (...)

Passa.
Depois de tudo, vem a maré de serenidade. Aliás, esse deveria ser o objetivo de vida de qualquer mulher. Nada de escândalos e ciúme possessivo.Troque seu problema de auto-estima por uma camisola nova. Corte os cabelos, leia um livro novo.Curta sua própria companhia.Provoque: instrumentalize o dom de mulher que Deus lhe deu.
Opte por um som MPB e um jantar a dois. Acaricie com todo vigor e envolva-se naquele momento. Lembre-se de que o inicio foi o jantar e (re)lembre: todo bom jantar termina com um maravilhoso café da manhã

Meu tempo é quando.

Peço licença ao mestre Vinicius pelo título da minha postagem(...)

Hoje pensei sobre vínculos. Os afetivos mesmo. Obviamente não só de amor vive o homem. Então, trato dos vínculos como um todo. Escolhidos a dedo. Pelo menos por mim.
O título nada tem a ver com as palavras que seguem. Confesso que um mero estado de espírito.



Posso ter 346 amigos. Posso ter tido 53 namorados e ainda ter me relacionado com mais alguns. Porém, a minha certeza é que vínculos verdadeiros eu tenho poucos.
Criar vínculo não é para qualquer um. É decisão de vida, é ligação que dura de forma até inconsciente.
Não confunda a intensidade do hoje com o carinho verdadeiro. Não me julgue.
Entrego a minha atenção a pessoas, ou melhor, a seres humanos. Sou gentil e olho nos olhos. Frescura para mim é alergia.
Sinto prazer em agradar e construir amizades.
O amor para mim é, de fato, segundo plano. Deixo o primeiro lugar para a paixão: sempre mais intensa, sempre mais quente. Paixão pela vida, paixão pelos amigos, paixão pela familía e paixão pelo amor.
Dizem que a paixão é mais curta. Verdade? Não sei. Depende dos olhos de quem vê (...)